terça-feira, 29 de setembro de 2009

Roseira

Depois que o vento soprou primaveras
Corri a linha fazendo a malha do meu pouso
Decaí num álveo emaranhado onírico
A dar braçadas no escuro do nada
Ilhou-me o vazio lúdico
Fiz dele roseira aberta
A florir jardins no meu coração

Do botão a pétala seca
Soprou o vento ao silêncio de agora.