Sou o poeta das estradas
Desenho suas curvas...
Corto encruzilhada dentro
As terras da Mantiqueira
Quero viver a imaginação profícua
Que sacudiu Monteiro Lobato
Entrar em seu enredo
Virar do avesso o corpo seco
E vagar com meus versos
A noite que cai sobre os ombros
Trazendo o aroma do assombro
Saltar da tela
Encenar a queda
Rasgar o filme
E cair pra vida
Como o artista Arlindo Daibert.
Xilogravura de Arlindo Daibert. |