quarta-feira, 30 de abril de 2008

Paródia

Duas horas da manhã, lua não há. O fumo faltante parece um lamento: o crack no morro, polícia correndo. E a preta vendendo o acarajé.

Adeus o céu não vamos amanhecer. Mas a jangada vai enfrentar o mar. E peixe bom há de aparecer.

É foice correr no ar / Nas ondas vermelhas do ar / É foice correr no ar / Nas ondas vermelhas do ar.

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É impressionante depois que você saca o Caymmi e percebe o som do verso que o Dorival canta.
O Violão dedilhado manso na voz apaixonante deste músico extraordinário que leu não somente o Cavaleiro da Esperança e os Subterrâneos da Liberdade, mas que fez com Jorge Amado meu, a beleza acústica "É Doce Morrer no Mar".