quinta-feira, 15 de maio de 2008

Net

Conheci muita gente interessante que tem ojeriza à internet, ou pelo menos tinha. O fato é que as pessoas têm medo do novo. Não sabem como enfrentar o novo. Afastam-se. Por essas pessoas, na cabeça delas, por elas (risos) nunca haveria de nascer o novo (gargalhadas). Eu sempre tive pra mim graças ao meu pai, que era assim também, o fascínio pelo novo, pela comunicação, pela beleza que é o mundo. Lembro exatamente como se fosse hoje a primeira vez que conectamos a internet em nossa casa, lá na Republica Popular de Benfica, onde meu pai era presidente. Pai comprou um DX2-66 uma máquina revolucionária, embora sem a placa de modem. Adquirimos uma a parte. Na loja o cara havia me ensinado como plugar a placa no slot, instalar o software, configurar a conexão e navegar com o mouse pela internet. Quando consegui conexão meu pai vibrou. Minha a mãe achou desinteressante, a Evienn minha irmã mais nova não entendeu muito. Pai comprou mais um PC pra ele, gravou sozinho mais de 500 cd´s, trocou emails, enviou piadas, teve Home Page e morreu no dia 15 de dezembro de 2003.
A internet substituiu a televisão na minha vida. Respondo em torno de 50 emails por dia, acesso mais de 20 sites, administro mais de 10. Pago todas minhas contas pela internet. Sou usuário do Orkut, leio blogs, notícias, uso muitas das ferramentas revolucionárias da Google.
Minha contadora usa MSN. Isso facilita muito as coisas. Ainda chegará o dia que eu vou ter todo mundo na minha lista de MSN e deixar de pagar tão caro com telefonia com a galera que vive à margem da comunicação moderna: contra o analfabetismo digital, viva a transformação constante da matéria.