quinta-feira, 23 de abril de 2009

Porvir

Nada é surpresa para quem o vento sopra
O sopro do vento traz o cheiro do destino

Vivo de pensar nas curvas do vento
E de tanto quebrar em suas dobras
Sinto primaveras que estão distantes
E nuvens que são feitas de fogo
O vento traz cinzas quando não há fumaça

Sinto poeticamente o sopro.