Quero atear palavras
Feito poeta teu
Que canta em encruzilhada
Queira o destino que viva eu
Pra atear as interseções
Daquilo que me balança
Que me ofende
O que me oprime
É a ignorância
Irmã siamesa da imbecilidade
Cotidiana
Quero atear palavras
Poeta teu.