Forço água sair de pedra
Pra que durmas no meu leito de infâmia
Banhando em dores
Que são dores de amores e outros andores
Eu absurdamente sórdido
Palidamente esquálido
Tacitamente soturno?
Não! Faço água sair de pedra
Pra que o amor floresça nos jardins da letra
E banho as flores que dão cheiro aos versos.