O cheiro amadeirado do vinho
Sua embriaguez onírica
Sensação de paz e poesia
O poeta escultor de casas
Amante das serras e das estradas
De amores latinos
E jardins na alma
Amante das serras e das estradas
De amores latinos
E jardins na alma
Incendiador, engaiola os gravetos
Na gaveta da lenha
Para dourar o alho na panela de pedra
Decorar as paredes
A vida
Transcender as paisagens
E traçar os versos dos traçados
Pois para haver poesia
Se faz necessário um vilarejo
Com cemitério, comércio e obreiros.