quarta-feira, 27 de outubro de 2021

CEM ANOS DE ILUSÃO

 

Há cem anos bradava a epidemia da Influenza, a marcha do tenentismo e o nosso modernismo dava sinais de luz ao nosso capitalismo manco, semifeudal e obscuro.

O que pensar há um século do que é arte, política, modernidade e desenvolvimento?

Cem anos se passaram.

Quais eram as consignas daquela geração? Onde chegamos?

As potencialidades do território brasileiro, diga-se de passagem, um dos mais extraordinários do mundo fizeram em cem anos, do  Brasil, aos trancos e barrancos, um dos países mais importantes do planeta. Vasto território, clima, natureza. No campo da arte, à partir do modernismo como entendimento do Brasil enquanto nação, a nossa epopeia construtiva edificou um dos centros administrativos mais simbólicos que se teve notícia, fruto de um esforço simbológico, artístico, político e desenvolvimentista.

Na política, infelizmente patinamos muito. Muito mesmo, principalmente no campo do desenvolvimento, péssimas políticas de entendimento do território, se bem que, saltamos de uma população de 30 milhões, para 200 milhões em cem anos, uma população pífia em se comparando com a população da China, 1,4 bilhões. Embora, nós, navegando em um território de riquezas extraordinárias.

 A China hoje desponta como a maior potência comercial, produtiva e tecnológica do planeta. E nós estamos às margens de uma velha opinião, formada, sobretudo.