Há cem anos bradava a epidemia da Influenza, a marcha do
tenentismo e o nosso modernismo dava sinais de luz ao nosso capitalismo manco,
semifeudal e obscuro.
O que pensar há um século do que é arte, política, modernidade
e desenvolvimento?
Cem anos se passaram.
Quais eram as consignas daquela
geração? Onde chegamos?
As potencialidades do território brasileiro, diga-se de
passagem, um dos mais extraordinários do mundo fizeram em cem anos, do Brasil, aos trancos e barrancos, um dos países
mais importantes do planeta. Vasto território, clima, natureza. No campo da
arte, à partir do modernismo como entendimento do Brasil enquanto nação, a
nossa epopeia construtiva edificou um dos centros administrativos mais
simbólicos que se teve notícia, fruto de um esforço simbológico, artístico,
político e desenvolvimentista.
Na política, infelizmente patinamos muito. Muito mesmo, principalmente no campo do desenvolvimento, péssimas políticas de entendimento do território, se bem que, saltamos de uma população de 30 milhões, para 200 milhões em cem anos, uma população pífia em se comparando com a população da China, 1,4 bilhões. Embora, nós, navegando em um território de riquezas extraordinárias.
A China hoje desponta
como a maior potência comercial, produtiva e tecnológica do planeta. E nós
estamos às margens de uma velha opinião, formada, sobretudo.