quinta-feira, 20 de março de 2025

POEMA MORTO

 Escrever perto dos 50 é rocha

Amargar as dores do coração é pueril

Empreender balanços é fútil

O Eu poético se torna gótico

 

Talvez quando tiveres desejo

Não mais inspiração e amarguras

Ou decepções e desilusões

Deva dar vida às flores

Ou paisagens virgens

Quiçá naturezas mortas

Ou melhor mesmo que te cales!