Escrever perto dos 50 é rocha
Amargar as dores do coração é pueril
Empreender balanços é fútil
O Eu poético se torna gótico
Talvez quando tiveres desejo
Não mais inspiração e amarguras
Ou decepções e desilusões
Deva dar vida às flores
Ou paisagens virgens
Quiçá naturezas mortas
Ou melhor mesmo que te cales!