A insônia é a mão da iniquidade
Tocando a campainha do sono
É a consciência mastigada
Como lata de automóvel batido
Quando não há mais lanternagem
Preciso de um chassi novo
Quero cortar meu pescoço
E arrumar uma cabeça menos pesada
Vou rasgar todos os meus versos
Engolir todo esse choro
Retalhar toda minha carne.