Todo tecido nasce branco
Como a noite
Que ganha estampas
Quando o dia decanta
Como um amor corriqueiro
Desses que precisam de afogamento
Em poças de lama em chuvas de verão
A poesia é o logos da quimera
Letra utópica da realidade subjetiva
Que conversa entre rosas e morangos
Cerejas e algoritmos
Entre álcool e perfume
Da química a natureza
Vagando feito uma nuvem
Entre a objetividade e o desejo.