quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Chuvas

As ruas da noite ganham abraços
E vidros embaçados
Depois das águas torrentes
Do mês de dezembro

A chuva que maltrata
Nos afaga
Despreocupadamente

A madrugada e os bichos da noite
Desgovernados e desalojados
E minha mão se ocupa apenas
Desta obra íntima
Que me liberta do desamor.